Se
você amou a trilogia “Jogos Vorazes”, você vai virar fã de carteirinha da nova sensação
futurista-apocalíptica de Veronica Roth, “Divergente”, publicado pela Rocco.
Nossa avaliação - 8.0 |
Essa
separação aconteceu porque se chegou à conclusão que a guerra foi consequência
de alguns aspectos da personalidade dos seres humanos. Assim cada uma das
facções combate um dos males que acredita ter sido o causador da guerra
que mudou o mundo que conhecemos hoje.
Assim,
a Abnegação culpa o egoísmo, a Audácia a covardia, a Erudição a ignorância, a
Amizade a agressividade, e a Franqueza a mentira. E foi baseado nisso que cada
facção ficou responsável em administrar essa nova sociedade, onde a Abnegação
fornece os líderes altruístas, a Audácia a proteção, a Amizade os conselheiros, a
Erudição os cientistas e professores, e a Fraqueza os juízes. Juntos, eles
acreditam terem encontrado uma razão para sobreviverem aos novos tempos.
Porém,
antes da cerimônia de iniciação, que determina a que grupo se quer passar o
resto da vida, Beatrice passa por um teste de aptidão no qual é revelado que
ela é na verdade uma Divergente. Isso significa que ela diverge por vários
caminhos e não apenas um. No seu caso, ela diverge para a Abnegação, para a
Audácia e para a Erudição.
O
problema de Beatrice é que ser Divergente é algo perigoso e ninguém pode saber
desse segredo e, para piorar, ela não se sente tão altruísta como ela deveria
ser para viver na Abnegação, mas também não sente nenhuma simpática pela
Erudição, que vive atacando o estilo de vida de sua facção. Seu melhor opção? A
Audácia.
E é aí
que a vida de Beatrice, ou melhor, Tris, muda da água para o vinho, quando ela
precisa abandonar sua família para seguir um caminho diferente, obscuro, inesperado e audacioso.
Aqui
não há nenhum triângulo amoroso; a personagem ainda é uma menininha (pelo menos
para mim), mas que mostra tanta coragem quanto Katniss e é bem legal ver como
ela consegue se transformar de uma menina apática para uma guerreira.
O
livro basicamente foca nessa transformação de Tris e nas dificuldades que ela enfrenta
para se tornar parte da Audácia, pois não basta apenas escolher uma facção, é
preciso mostrar que você é merecedor de pertencer à ela. Para isso, Tris terá
que passar por uma iniciação que testará sua habilidade física, emocional e
mental.
Até que
ponto a facção vem antes do sangue? Até que ponto é possível virar as costas
para sua antiga facção e se devotar totalmente a nova? O que fazer quando não apenas
sua família, mas também toda a Abnegação e a Audácia correm perigo? Quem sabe o
que pode acontecer quando apenas uma facção decide prevalecer?
Se
você se interessou, fique sabendo que o segundo volume “Insurgente” já foi
lançado nos Estados Unidos. Agora é só aguardar o lançamento aqui no Brasil!!!
Estou lendo Quando acabar posto meu comentário aqui. A resenha ficou show!
ResponderExcluirNão conhecia e fiquei muito interessada em ler! Bela resenha. Como sempre, muito bem escrita. Parabéns Carlinha! Saudades de você e Renata!
ResponderExcluirPatty, se vc quiser eu tenho o pdf...
ExcluirEu vou ler o pdf ou pegar o do Thigui emprestado!!!
Excluirbeijos, Patty!