Nossa avaliação - 7.5 |
Estou de volta!
\o/ E com novidades... O quentíssimo lançamento da nova saga de Colleen Houck,
que agora resolveu embarcar na mitologia egípcia, Os Deuses do Egito.
No primeiro
volume desta nova série, “O Despertar do Príncipe”, somos apresentados aos
novos personagens:
- A mocinha - Liliana, também chamada de Lily, é uma adolescente de 17 que vive em Nova Iorque a vida que toda garota gostaria de ter (livre para fazer quase tudo que deseja e com dinheiro para isso), ela só precisa cumprir algumas regras que seus pais impuseram (tirar notas altas, estar sempre apresentável e se relacionar apenas com pessoas que eles aprovam).
- O mocinho – um príncipe/deus egípcio chamado Amon, que a cada milênio é despertado para salvar a humanidade do aparecimento do Obscuro e do Caos.
- O auxiliar sabe-tudo – Dr. Osahar Hassan, para quem leu a saga de A maldição do Tigre, ele lembra um pouco o Sr. Kadam (até o nome é parecido hehehe).
- O antagonista – o Obscuro é o deus Seth que por meio de um assecla tenta impedir Amon, claro.
Mas vamos ao que
interessa, a trama, a aventura... Tudo começa quando após uma visita ao Metropolitan Museum of Art, mais
especificamente à seção egípcia, Lily deparasse com um sarcófago e logo após
encontra com um rapaz seminu, usando apenas um saiote plissado. O rapaz, como
sempre lindo de morrer (apesar da cabeça raspada), logo “vira a cabeça” da
mocinha que imediatamente é fisgada (nenhuma novidade até aí). Usando toda a
força do seu raciocínio lógico, Lily tenta de todas as formas se afastar desse
elemento desconhecido. Afinal, seus pais jamais aprovariam qualquer tipo de
contato com uma figura tão excêntrica.
Contudo, Amon
não deixa Lily em paz, perseguindo-a em todos os lugares, inclusive no seu
hotel. Não aguentado mais essa situação e ao mesmo tempo fascinada pelo rapaz,
ela decide ajudá-lo, mas isso só depois de Amon provar que na verdade é uma
múmia possuidora de poderes mágicos. A verdade é que Amon deveria ter
despertado no Egito, juntamente com seus irmãos e não faz ideia de como foi
parar em Nova Iorque. Para complicar a situação, ele foi forçado a lançar um
encantamento que uni a sua força vital a de Lily.
Assim a aventura
começa, nas terras dos antigos faraós... É preciso encontrar os irmãos de Amon
e realizar uma cerimônia para banir Seth por mais um milênio e assim salvar a
humanidade.
No geral o ritmo
da trama é lento, perdendo-se muito tempo com Lily tentando decifrar Amon,
julgando-o, inclusive, como um paciente terminal de câncer, mas suas
racionalizações não nos convencem (se é que convencem a si mesma). Na verdade,
em geral, Lily é uma personagem bem fraca em comparação à Kelsey de A Maldição do Tigre. De certa forma,
Kelsey embarcou na aventura e logo de cara, entrando de cabeça na busca para
quebrar a maldição; diferente de Lily que fica tapando o sol com a peneira. Sem
contar que chega a ser um pouco irritante vê-la sendo “dispensada” por Amon,
quando está na cara que existe algo de errado, um motivo para o deus sol agir dessa
forma.
A ação tem
início quando o casal finalmente começa sua busca no Vale dos Reis, colocando-o
em contato com o Dr. Hassan e enfrentando perigos milenares e místicos. De quebra
todas as cenas de ação são instigantes e cheias de adrenalina, em especial as
cerimônias para despertar as múmias.
Para quem curte
(eu, por exemplo, o/), o livro é um prato cheio para aprender/conhecer um pouco
mais sobre a cultura egípcia, seus mitos e lendas. Digamos, que Colleen virou
um Riordan para garotas, com muito muitos beijos e amassos (com certeza rolarão
até o final da saga).
Infelizmente
ainda não há informação no site da autora sobre quantos livros comporão a
série, mas o segundo volume já está garantido para setembro/outubro de 2016!
Vamos torcer para que o lançamento aqui seja rapidinho para conferirmos mais um
capítulo dessa aventura!
Até a próxima!
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