Chegamos ao final de mais um mês e venho dividir com vocês como foram as minhas leituras de setembro. Primeiro, gostaria de dizer que andei me rendendo aos audiobooks desde o mês passado. Eu já tinha tido uma experiência no início desse ano e como algumas editoras demoram séculos para traduzir ou decidir se irão traduzir um livro, acabei me adiantando em algumas séries e lendo algumas coisas intercalando os livros em .mobi com os audiobooks. Funcionou. Não tão bem quanto eu esperava, mas não posso reclamar.
Os livros lido neste mês foram:
1. Ugly Love - Colleen Hoover (sem previsão de lançamento no Brasil)
2. Making Faces - Amy Harmon (sem previsão de lançamento no Brasil)
3. Onde Terminam os Arco-Íris - Cecelia Ahern (que será republicado no Brasil com o título "Simplesmente Acontece" em Outubro pela Novo Conceito com a capa do filme "Love, Rosie". Estreia do filme prevista para 6 de novembro no Brasil).
4. Son - Livro 04 do Quarteto Doador - Lois Lowry (A Arqueiro vai publicar o livro 02 "Gathering Blue" em Novembro, finalmente!)
5. O Fim de Todos Nós - Livro 01 da série Fallen World - Megan Crewe (resenha minha aqui)
6. Sete Dias Sem Fim - Jonathan Tropper (resenha da Kelly aqui)
6. Sete Dias Sem Fim - Jonathan Tropper (resenha da Kelly aqui)
7. Apocalipse Z - Livro 01 da série Apocalipse Z - Manel Loureiro (resenha de hoje!)
8. Bela Distração - Livro 03 da série Belo Desastre - Jamie McGuire (resenha em breve)
8. Bela Distração - Livro 03 da série Belo Desastre - Jamie McGuire (resenha em breve)
9. Subindo pelas Paredes - Livro 01 da série Cocktail - Alice Clayton (resenha minha aqui)
10. Enroscado - Livro 02 da série Tangled - Emma Chase (resenha minha aqui)
11. Convergente - Livro 03 da trilogia Divergente - Veronica Roth (resenha da Carlinha aqui)
11. Convergente - Livro 03 da trilogia Divergente - Veronica Roth (resenha da Carlinha aqui)
12. Em Meus Pensamentos - Livro 08 da série Os Sullivan - Bella Andre (resenha minha aqui)
13. Os Sete Selos - Luiza Salazar (resenha em breve)
Os livros 1, 2, 5, 7, 8, 12 e 13 eu li para o desafio principal do Desafio das Estrelas que era escolher um livro pela capa, sem ler a sinopse nem nada sobre ele. Os livros 9, 10 e 11 foram livros lidos para o desafio extra do Desafio das Estrelas que era ler um livro ganhador do Goodreads Choice Awards de 2013 ou um livro que teve mais de 10 mil votos na mesma premiação.
Os livros 1, 2, 5, 7, 8, 12 e 13 eu li para o desafio principal do Desafio das Estrelas que era escolher um livro pela capa, sem ler a sinopse nem nada sobre ele. Os livros 9, 10 e 11 foram livros lidos para o desafio extra do Desafio das Estrelas que era ler um livro ganhador do Goodreads Choice Awards de 2013 ou um livro que teve mais de 10 mil votos na mesma premiação.
Os livros 5, 7, 9, 10, 11 e 12 também serviram para o Desafio do Skoob que era ler um livro de uma série.
Hoje eu vou falar de um livro de zumbis. Sim, eu adoro livros de zumbi, de fantasma, de vampiro, de espíritos, de terror em geral.
"Apocalipse Z" é o primeiro livro de uma trilogia também chamada Apocalipse Z. Como em todo livro de zumbi, claro, alguma coisa deu errado e, no caso desse livro, nós encontramos primeiramente um mundo normal, onde as pessoas trabalham e vivem sem se importarem muito com um surto que começou em algum lugar da Rússia.
Nosso narrador, um advogado bem-sucedido de 30 anos começa a escrever um blog por conselho de seu psicólogo, já que perdeu a mulher e vive solitário, tendo apenas um gato chamado Lúculo, como companhia, em um condomínio fortificado na Espanha.
Através das postagens desse blog, vamos acompanhando o personagem-narrador em sua vida ordinária, até que a crescente preocupação com o que acontece na Rússia toma suas postagens por completo.
Desde o início, esse é um personagem difícil de se conectar. O que deveria parecer alguém em sofrimento, em negação ou até mesmo em luto é, na verdade, um personagem politizado, que acaba misturando a vida pessoal com as notícias de jornal, dando um tom um tanto inverossímil aos posts. Às vezes parece até que o personagem já sabe o que vai acontecer lá na frente, frisando a questão da segurança do condomínio e do isolamento da área em que mora. Oportunamente até aparece um problema elétrico que faz com que ele instale painéis de luz solar antes mesmo do apocalipse zumbi propriamente dito acontecer.
Mas assim que o mundo desmorona e os zumbis começam a aparecer nas notícias mundo afora, o personagem principal evolui um pouco mais e, finalmente, toma forma, aos poucos desenvolvendo uma história interessante de resistência e sobrevivência em um mundo em que a caça somos nós e em que os caçadores têm instintos aguçados.
Assim como nos livros The Walking Dead, as cenas de morte e o estado dos zumbis são bastante descritivos e muitos personagens aparecem apenas para preencher essa necessidade descritiva, então o leitor acaba aprendendo a não se apegar a ninguém, nem mesmo ao personagem principal. Eu pelo menos não superei a ideia original de que era uma história. Não me vi no lugar do mocinho, não me conectei com ele em momento algum, talvez pelo que já expliquei lá no começo.
Uma coisa que eu acho meio difícil de aturar é essa questão dos zumbis serem ágeis e rápidos, porque, para mim, se eles estão mortos isso seria fisicamente impossível. Obviamente, como vocês podem notar, eu acho que essa realmente pode ser uma das formas do fim do mundo e fugir de zumbis velozes atacando em bando não é um cenário muito legal na minha cabeça.
Como um livro de terror e suspense, não foi uma leitura ruim, mas confesso que ainda prefiro a narrativa em terceira pessoa. Quem se lembraria de detalhes de um ataque zumbi a ponto de escrever as roupas que os zumbis usavam, quem estava com que membro faltando, quem disse o quê? Carla, provavelmente, porque essa menina tem uma memória de elefante, mas sinceramente a ideia do diário no mundo pós-apocalíptico não me desceu.
Infelizmente, a Editora Planeta escorregou na revisão e algumas frases me soaram super estranhas. Alguns palavrões - e no livro tem muitos, o que encarei com a maior naturalidade, porque só no Chapolin Colorado que você se vê diante de uma situação de vida ou morte e se pergunta: "Ó, agora quem poderá me defender?" - estão super mal colocados nas frases, dando a impressão de que algumas frases não soam natural, mas montadas, ensaiadas, o que agravou a minha falta de conexão.
No geral o livro é muito bom, mas confesso que ainda gosto mais de The Walking Dead.
Hoje eu vou falar de um livro de zumbis. Sim, eu adoro livros de zumbi, de fantasma, de vampiro, de espíritos, de terror em geral.
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| Nossa Avaliação - 8.0 |
Nosso narrador, um advogado bem-sucedido de 30 anos começa a escrever um blog por conselho de seu psicólogo, já que perdeu a mulher e vive solitário, tendo apenas um gato chamado Lúculo, como companhia, em um condomínio fortificado na Espanha.
Através das postagens desse blog, vamos acompanhando o personagem-narrador em sua vida ordinária, até que a crescente preocupação com o que acontece na Rússia toma suas postagens por completo.
Desde o início, esse é um personagem difícil de se conectar. O que deveria parecer alguém em sofrimento, em negação ou até mesmo em luto é, na verdade, um personagem politizado, que acaba misturando a vida pessoal com as notícias de jornal, dando um tom um tanto inverossímil aos posts. Às vezes parece até que o personagem já sabe o que vai acontecer lá na frente, frisando a questão da segurança do condomínio e do isolamento da área em que mora. Oportunamente até aparece um problema elétrico que faz com que ele instale painéis de luz solar antes mesmo do apocalipse zumbi propriamente dito acontecer.
Mas assim que o mundo desmorona e os zumbis começam a aparecer nas notícias mundo afora, o personagem principal evolui um pouco mais e, finalmente, toma forma, aos poucos desenvolvendo uma história interessante de resistência e sobrevivência em um mundo em que a caça somos nós e em que os caçadores têm instintos aguçados.
Assim como nos livros The Walking Dead, as cenas de morte e o estado dos zumbis são bastante descritivos e muitos personagens aparecem apenas para preencher essa necessidade descritiva, então o leitor acaba aprendendo a não se apegar a ninguém, nem mesmo ao personagem principal. Eu pelo menos não superei a ideia original de que era uma história. Não me vi no lugar do mocinho, não me conectei com ele em momento algum, talvez pelo que já expliquei lá no começo.
Uma coisa que eu acho meio difícil de aturar é essa questão dos zumbis serem ágeis e rápidos, porque, para mim, se eles estão mortos isso seria fisicamente impossível. Obviamente, como vocês podem notar, eu acho que essa realmente pode ser uma das formas do fim do mundo e fugir de zumbis velozes atacando em bando não é um cenário muito legal na minha cabeça.
Como um livro de terror e suspense, não foi uma leitura ruim, mas confesso que ainda prefiro a narrativa em terceira pessoa. Quem se lembraria de detalhes de um ataque zumbi a ponto de escrever as roupas que os zumbis usavam, quem estava com que membro faltando, quem disse o quê? Carla, provavelmente, porque essa menina tem uma memória de elefante, mas sinceramente a ideia do diário no mundo pós-apocalíptico não me desceu.
Infelizmente, a Editora Planeta escorregou na revisão e algumas frases me soaram super estranhas. Alguns palavrões - e no livro tem muitos, o que encarei com a maior naturalidade, porque só no Chapolin Colorado que você se vê diante de uma situação de vida ou morte e se pergunta: "Ó, agora quem poderá me defender?" - estão super mal colocados nas frases, dando a impressão de que algumas frases não soam natural, mas montadas, ensaiadas, o que agravou a minha falta de conexão.
No geral o livro é muito bom, mas confesso que ainda gosto mais de The Walking Dead.
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