Nossa avaliação - 6.0 |
Neste mês me
empolguei com as leituras depois de um grande hiato... Setembro veio recheado
de muitos livros do desafio do Skoob: livros de série, e, para fechar o mês,
trago o segundo volume da saga Beautiful
Creatures, de Kami Garcia e
Margaret Stohl, “Dezessete Luas”, publicado pela Record.
No ano passado
falei do primeiro livro, “Dezesseis
Luas”, bem na época do lançamento do filme, que foi um fiasco, by the way. Agora, na continuação, nos
deparamos com Lena e Ethan tendo que encarar as consequências dos atos finais
do primeiro livro.
Após conseguir “adiar”
sua invocação, Lena precisa lidar não apenas com a perda de seu tio Macon mais
também com o turbilhão de emoções pelo qual está passando. Seus olhos, outrora
ambos verdes, característica dos conjuradores da luz, agora apenas um mudou
para o dourado, característico dos conjuradores das traves.
Novamente, nosso
narrador é Ethan e podemos acompanhar de perto como tem sido difícil para ele
ficar próximo a uma pessoa que ama, mas que mal pode tocar; uma pessoa que a
cada dia se afasta mais e mais e guarda segredos que, ao que tudo indica,
compartilha com outro.
Aos poucos Ethan
vai descobrindo mais sobre o mundo conjurador e o quanto este novo mundo está
diretamente relacionado com a história de sua cidade (ele nunca imaginou que Gatlin
pudesse ter um lado tão interessante) e de sua família: segredos vão sendo
descobertos, principalmente sobre sua mãe.
Uma nova
personagem também entra em cena: Liv, a nova ajudante de Miriam na biblioteca e
que cá entre nós, lembra muito a Hermione. Na verdade, o trio Ethan, Liz e Link
está bem próximo ao trio Harry, Hermione e Ron; impossível não comparar. Há até
uma espécie de Beco Diagonal!
Infelizmente,
não achei a história tão boa como no livro anterior; ela até começou bem, achei
bem interessante a pequena, mas significante transformação pela qual Lena
estava passando no início: todo seu conflito entre luz e trevas, mas aí fizeram
uma salada tão grande ao introduzirem a Liz que a coisa começou a perder um
pouco o sentido: céu conjurador, constelações e lua conjuradora diferente de
mortal, mas que existem simultaneamente... Sei lá, achei too much para minha caixola e ao mesmo tempo acho que isso
complicou um pouco o desenrolar da trama, mesmo em se tratando de um livro de
fantasia, não me convenceu.
Em contrapartida,
achei o final mais interessante desta vez e fico imaginando qual será a repercussão
dos últimos acontecimentos no próximo livro. Então que venha (argh, não aguento
está tradução) “Dezoito Luas”!
Obs.: Não entendi
até agora qual é dessa borboleta na capa. Alguém faz alguma ideia? Explica-me?
Eu gostei mais do filme que do livro de Dezesseis Luas, o que já deixa bastante claro que eu não tenho nada de bom para falar sobre este livro. Apesar disso, achei interessante que o narrado fosse um simples humano que não é o protagonista da história em si. Afinal, a história é sobre a Lena, ela é quem tem poder, os seus mistérios são os que movem a história. Por isso, eu tenho certa curiosidade em ler os próximos livros.
ResponderExcluirGostei da sua resenha, ela me deu uma ideia do que esperar (e do que não esperar).
2surrealistas.blogspot.com.br
Não entendo essas capas que não têm nada a ver com o livro! kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirBjs, Carlinha!