sexta-feira, 25 de abril de 2014

Dobradinha Trilogia Grau 26 (Kelly Santos)

Nossa nota 7.5
No primeiro livro dessa série que já fiz resenha aqui  no blog, Steve Dark conseguiu matar Squeegel, um maníaco assassino que fez muitas vítimas. Mas ele não conseguiu chegar a tempo de salvar sua esposa, que estava nas mãos do bandido. No entanto, sua filha, que nasceu no cativeiro, sobreviveu e foi deixada por ele com os avós para que ele pudesse superar o trauma da morte da esposa.

Depois desse golpe do destino, Steve resolveu sair definitivamente do FBI. Deixou pra trás seus companheiros de equipe e tentou retomar a vida como pôde. Mas ele não conseguiu se desvincilhar dos velhos hábitos: no porão de sua nova casa, em Los Angeles, ele acompanha as estatísticas macabras dos crimes e mortes que acontecem na cidade.

Quando um serial killer começa a fazer vítimas, Steve Dark é contatado por uma mulher da CIA, sugerindo que pode oferecer a ele tudo o que ele precisar para acabar com esse novo criminoso e, se não tivesse tão perdido em sua própria dor, talvez Steve tivesse aceitado na hora, mas ele reluta muito, pois não quer mais viver o mesmo horror de cinco anos atrás. Só quando ele visita uma cartomante, levado pela curiosidade de entender  porque esse assassino remonta cenas de cartas de tarô, ele percebe que não adianta fugir de seu destino.

Em "A Profecia Dark", segundo livro da Trilogia Grau 26, publicado no Brasil pela Editora Record, o ex-agente do FBI lutará contra o desejo e a ética. Seu instinto, que sempre o ajudou em todos os casos que resolveu, mostrará que o melhor caminho é ir em busca de justiça por todas as pessoas indefesas que são mortas a cada minuto, mas seu dever para com seus antigos parceiros o fará pensar até que ponto ele pode ir a favor da lei, mesmo não fazendo mais parte da equipe.  

O que eu não gostei nesse livro foi o Assassino do Tarô, que na minha opinião foi muito clichê, e ao meu ver esse é o mais fraco dos três livros.

*****
PODE CONTER SPOILERS DO LIVRO ANTERIOR

Nossa nota 7.0
Este é o terceiro volume da primeira, e mais brutal, série literária interativa escrita por Anthony E. Zuiker. Para quem não está reconhecendo o nome, ele é um dos criadores de CSI, a série de TV policial de enorme sucesso. Sua série de livros, composta por "Grau 26", "Profecia Dark" e, agora, "As Revelações de Dark" mostram a luta de um agente de um grupo especial que caça psicopatas cuja maldade nunca havia sido mensurada antes. São livros com teor forte e muito violentos. O diferencial dessa série literária é que você pode acessar vídeos e outras informações no site da obra. Isso torna a obra inovadora e é muito bom, pois ajuda a visualizar situações, personagens e locações. Em todos os três livros você encontra esses códigos.
Nesse livro, o agente Steve ainda guarda as feridas físicas e emocionais das últimas investigações. No primeiro livro sua esposa é morta e no segundo sua saúde mental, ou o que restava dela, é quase totalmente destruída. Mas um mal terrível, e de proporções mundiais, surge. Um grupamento especial, a Global Alliance, precisa da ajuda de Dark. O nome da ameça: Labirinto. Seus métodos: os mais cruéis. Seu alcance: global.

Desta vez Steve Dark tem de enfrentar o perigosíssimo Labirinto. Esse novo assassino de grau 26 tomou de assalto a imprensa e o planeta, e a cada nova vítima um surto de pânico emerge. Apenas Dark poderá deter esse psicopata e para isso precisará resolver uma série de charadas e encontrar Labirinto antes que seja tarde demais.

Eu baseei minha nota, no fato de que o grau de audácia e inteligência desse assassino é altíssimo, em comparação ao assassino do segundo livro, que, pra mim, não se encaixaria no tal grau 26. Mas como desfecho de uma historia e fim de uma trilogia, que na minha opinião é incrível, acho que o livro deixou muito a desejar, ficou meio inacabado, e isso é péssimo, principalmente por ter deixado algumas pontas soltas. 

Um comentário:

  1. Fiquei bastante interessada nesses livros mais por causa da experiência em si do que pela história. Parece uma história meio The Following ou Gretchen Lowell, essa obsessão policial-serial killer, né?
    Talvez eu pegue ainda esse ano!
    Obrigada pela resenha, Kelly. Muito interessante!
    Bjs

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