"Os representantes da lei sabem que assassinos são caracterizados em uma escala de 25 graus de perversidade, desde os simples oportunistas de grau 1° aos torturadores metódicos de grau 25. O que ninguém sabe é que uma nova categoria de assassinos acaba de surgir. Apenas um homem é capaz de detê-los. Seu método: tudo que for preciso. Seu nome: Steve Dark".
Nossa nota 9.5 |
E é assim que se iniciam os livros da Trilogia Grau 26 de Anthony E. Zuiker (o criador da série CSI), composta pelos livros: "Grau 26: A Origem", "A Profecia Dark" e "As Revelações de Dark", protagonizados pelo perito criminal e investigador aposentado do FBI, Steve Dark. Dark é membro de uma equipe de elite que forma a Divisão de Casos Especiais, criada com o intuito de investigar crimes que desafiam a lógica e que são muito complicados para os policiais comuns.
No primeiro livro, "Grau 26: A Origem", somos apresentados a Sqweegel, o primeiro assassino de grau 26 da história policial. Ele é cruel e mata de várias maneiras diferentes: estupra, envenena, queima, estrangula e tortura pessoas, e, ao longo de vinte, anos nunca deixou sequer uma pista. Apesar das inúmeras vítimas encontradas, nunca ninguém conseguiu chegar tão perto de prendê-lo como Steve Dark, mas infelizmente Sqweegel escapou por pouco.
Como forma de retaliação a Dark, Sqweegel assassinou toda a sua família adotiva e Dark, no auge de seu ódio por Sqweegel, deixa a Divisão e começa uma caçada pelo mundo para tentar capturar o assassino de sua família. Mas apesar de seus contatos, Dark não tem jurisdição fora de seu país e está sempre um passo atrás de Sqweegel, chegando ao local do crime logo após Sqweegel ter feito uma nova vítima.
Acabado, desmotivado, profundamente deprimido e sem recursos, Dark desiste da caçada e se refugia em um apartamento caindo ao pedaços, se entregando à bebida. No fundo do poço, ele conhece Sibby, uma mulher incrível, que o acolhe e lhe devolve a vontade de viver.
Passados algum tempo Sibby esta grávida e Dark parece relativamente feliz, mas sua tranquilidade aparente é abalada quando Sqweegel volta a atacar e mata justamente a amante e o filho ilegítimo do Secretário de Justiça dos Estados Unidos, acionando assim a Divisão e obrigando Dark a voltar à ativa para caçar Sqweegel. É aí que se inicia um jogo de gato e rato muito sangrento, com desafios psicológicos e embates violentos entre os dois.
Dark tem uma maneira de entrar na mente do assassino que o ajuda a estar sempre bem próximo de Sqweegel: ele consegue pensar como o assassino e em dado momento Dark demostra que isso o incomoda e preocupa. A equipe com a qual Dark trabalha conta também com Tom Riggins e Constance Brielle. Riggins apesar de ser um sujeito durão e frio, considera Dark como um filho; já Constance além de ter um amor platônico por Dark, o tem como mentor e nutre por ele profunda admiração.
O final do livro me deixou meio preocupada com quem seriam os familiares de sangue de Dark e qual seria o motivo dele ter sido criado por uma família adotiva ao invés de sua família verdadeira, e o que poderia ter ocorrido com eles, mas algumas dessas dúvidas são esclarecidas no segundo livro, não todas, o que me deixou meio frustada com o segundo livro, mas isso é assunto para uma próxima resenha. Uma outra coisa que me incomodou em Dark foi o fato de ele ser meio frio em relação ao relacionamento dele com os dois agentes, Tom Riggins e Constance Brielle, principalmente com Constance que tanto o admira.
O que me chamou muita atenção nessa serie é a interatividade. Esse é o primeiro romance digital interativo, ou seja, de tempos em tempos, uma senha é apresentada no livro para que o leitor acesse o site, e, digitando o código, tenha acesso a vídeos que mostram algumas das cenas descritas na obra. É bem interessante ver a cena que você antes só podia imaginar, e a produção ficou muito boa! Os vídeos apesar de curtos são bons e intensos e, como o autor é o criador da inovadora serie de TV "CSI", os vídeos seguem a mesma linha da série.
O livro, escrito em parceria com Duane Swiercynski, tem 426 páginas e foi lançado no Brasil pela editora Record em 2010. Ele vem com ilustrações bem sinistras a cada capitulo, o que para mim foi bem legal. Os 3 livros já estão disponíveis aqui no Brasil e eu já li o segundo e estou finalizando o terceiro. Logo, logo terá resenha dos outros dois.
Recomendo o livro para quem tem estomago forte e não tem medo do escuro, porque apesar de eu ser bem forte e estar acostumada com esse tipo de leitura, me peguei olhando em baixo da cama antes de dormir.
Fiquei intrigada, quero ler esse livro. Me lembrou um pouco Chelsea Cain e a série The Following!!!
ResponderExcluirEu assisti o episódio da série onde o Sqweegel é apresentado. E já vou começar Grau 26.
ResponderExcluirVale muito a pena viu. Esse livro apesar de falar de um asunto meio batido, serial killer e tal, é inovador.
ExcluirGostei desse lance interativo de poder ver cenas do livro durante a leitura. Ajuda o leitor a se situar melhor na trama. Vou deixar a Rê ler primeiro, se ela disse q não vou ter pesadelos, dou uma chance ao livro.
ResponderExcluirEstou adorando as suas resenhas, Kelly. Parabéns!
Ah Carla, muito obrigada. Achei o livro super forte e com cenas bem angustiantes. Acho que talvez dê um pouquinho de medo.
ExcluirVixi, já vi que a Carlinha vai correr!
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