Minhas maiores paixões hoje em dia são os livros e os
filmes. Foi por isso que decidi comprar e ler “O Clube do Filme”, um livro que
une as duas artes. Isso mesmo, vários filmes são citados nesse livro e essa foi
a parte que mais gostei da leitura.
O livro relata a história de David Gilmour, o autor.
Em se tratando de um relato autobiográfico, Gilmour nos conta como tentou educar
seu filho através dos filmes.
David foi crítico de cinema e apresentador de um
programa de entrevistas sobre entretenimento, pai de Jesse, divorciado e
responsável pela criação do filho. Em determinado momento de sua vida ficou
desempregado e vendo o desinteresse de seu filho, de 15 anos, pela escola,
propõe a ele algo inusitado: que abandone a escola seguindo algumas regras (não
se envolver com drogas e ter que assistir a três filmes por semana, escolhidos
por seu pai).
Durante os três anos seguintes, acompanhamos as
sessões de filmes de pai e filho, além de vivenciarmos o amadurecimento de
Jesse e o fortalecimento da relação pai-filho. A cumplicidade deles é algo lindo de vermos, mesmo sendo Jesse um adolescente, vivendo seus desamores e tendo uma vida típica da idade.
Com os filmes surgem conversas sobre mulheres,
drogas, trabalho, música, aproximando cada vez mais os dois, que passam a trocar experiências a partir do que assistem. Uma escrita fácil e rápida descrevendo
como o amor de um pai por seu filho pode ser enorme e como a paixão por cinema
os une a cada dia.
Confesso que a leitura não me cativou, muito embora
seja uma boa história. O que me interessou mesmo foram as descrições dos
filmes, cenas marcantes, atores e diretores, sempre nos contando alguma
curiosidade sobre o filme em
questão. E , para facilitar, ainda há no final do livro uma
relação com os nomes, anos de lançamento e diretores dos filmes citados. Amei, é claro!
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