Neste ano fomos
brindados com a Trilogia da Névoa de Carlos Ruiz Zafón, publicados aqui no
Brasil pela Suma de Letras, e finalmente após “O
Príncipe da Névoa” e “O
Palácio da Meia-Noite”, chegou a vez de “As Luzes de Setembro” fechar com
chave de ouro.
Nossa Avaliação - 8,0 |
O cenário
central é a mansão Cravenmoore, habitat de Lazarus que é povoado pelas suas
criações: autômatos, bonecos que parecem pessoas de tão reais e que se
movimentam sozinhos. As únicas pessoas de carne e osso que frequentam a casa
são o seu próprio dono e sua esposa, Simone e Hannah, a cozinheira.
A vida parece
perfeita para todos: Simone está muito feliz com seu trabalho, apesar de
algumas tarefas inusitadas que seu patrão lhe solicita; Dorian está fascinado
com a geografia de Baía Azul e as criações de Lazarus; e Irene, bem Irene
conheceu Ismael, primo de Hannah, e só que saber de passear em seu veleiro,
explorar grutas, o velho farol e ouvir histórias de assustar como a que fala
sobre as luzes de setembro. Diz a lenda que durante um baile de máscaras em
setembro, uma mulher mascarada velejou até o farol para encontrar seu amante,
mas seu barco bateu contra as pedras e desde então seu espírito em forma de
luzes tenta chegar ao seu destino, sempre em setembro.
Assim, tudo vai
bem até que misteriosamente Hannah é encontrada morta. E é aí que um jogo
mortal entre sombras e luzes começa a tomar forma, levando Irene e Ismael a
lutarem contra esta sombra que se espelha sobre Cravenmoore.
Há uma clara
ligação entre o primeiro e este último volume da trilogia já que ambos são ambientados
em uma cidade litorânea e ter até um farol, mas apesar do denominador comum
desta trilogia – a névoa – e seu costumeiro desfecho, em “As Luzes de Setembro”
existe uma expectativa que não há nos outros livros. Além disso, há outros
elementos que aparecem em outro livro de Zafón, como a figura do anjo e até
mesmo um personagem já recorrente. Quem lembra de Andreas Corelli, hein?
A atmosfera
sombria e as descrições de arrepiar a nunca de Zafón ainda estão presente
quando “O lento veneno do medo começou a circular em suas veias” ou quando “Um
brilho diabólico bailava em seus olhos. Uma goela protegida por dentes afiados
surgiu por trás de seus lábios enrugados”.
Pena que acabou;
deixará saudade!
Vou começar a ler a trilogia esse mês ainda , parece ser rralmente bom.
ResponderExcluirKelly, vc vai adorar. Zafon nos transporta para um mundo magico. Depois me diz o q vc achou. Bjins
ResponderExcluirvou comprar logo os três , ai já leio sem pausa , acho que assim a estoria flui melhor .
ResponderExcluirAI, EU NECESSITO!!!!!!!!!!
ResponderExcluirComprei esse livro para o meu irmão. Nao achei O ENCARCERADO
ResponderExcluir:-)
Espero que ele goste, Inessa. Boa sorte com o presente!
ExcluirBjs