O mais recente
lançamento de Dan Brown é “Inferno”, publicado pela editora Arqueiro há algumas
semanas. A trama traz novamente o professor de Harvard e simbologista Robert
Langdon para desvendar um mistério que tem como base o poema de Dante Alighieri,
“A Divina Comédia” (que é dividida em três partes: Inferno, Purgatório e
Paraíso), mas especificamente com base no Inferno.
Nossa avaliação - 8.5 |
A situação se
complica quando Robert percebe que estão atrás dele e que esta de posse de um
misterioso objeto que parece ser a única pista que irá ajudá-lo a descobrir o
que está acontecendo. Tudo parece estar ligado à obra de Dante e à famosa
pintura do Mapa do Inferno de Boticelli – obra inspirada no Inferno de Dante.
Desmemoriado e
em companhia da desconhecida, porém superdotada, Sienna Brooks, Lagndon terá
que correr contra o tempo para salvar não apenas sua vida, mas toda a
humanidade caso suas suspeitas se concretizem, pois está ameaça pode levar a raça
humana à extinção.
Em uma magnífica
viagem pelos museus e igrejas de Florença, na Itália, conhecemos não apenas
mais sobre a vida e obra do poeta florentino como também somos transportados a
outras cidades tão majestosas quanto esta.
Apesar de Brown
já possuir um padrão de escrita que facilmente identificamos após ler o
terceiro livro do autor, neste há uma mudança, especificamente com relação ao
desfecho da trama. Muito mais sombrio e com um clima mais ‘carregado’ ficamos
literalmente com o coração na boca quando nos aproximamos das páginas finais.
Confesso que até
a metade do livro estava achando ele parecido com “O Código Da Vinci”, toda a
corrida e tudo mais, mas sem a empolgação; dando a impressão de que seria um
livrinho mais com a cara de “O Símbolo Perdido”. Mas o ritmo frenético, a
correria e as reviravoltas estão de volta, e que reviravoltas!
Brown traz de
volta os questionamentos que mexeram tanto com a cabeça dos leitores em “O
Código Da Vinci” e em “Anjos e Demônios”, mas a questão aqui não é tão
espiritual, mas sim mais de ordem ética e moral. “Você mataria metade da
população hoje para salvar a nossa espécie da extinção?” Você sacrificaria
poucos para salvar muitos? Eis uma pergunta difícil de se responder.
Um livro mais pé
no chão que seus antecessores e que nos faz refletir sobre até aonde nossa
espécie irá; seremos capazes que sobreviver a falta de recursos naturais e
graves problemas ambientais que estão batendo a nossa porta? Um livro para
entreter, mas também para refletir.
Estou lendo e estou gostando apesar de achar que tem muito mais do mesmo ....
ResponderExcluirmas é bom quero ir até o fim para poder dar uma opinião mais precisa
Realmente Kelly, do início até um pouco depois da metade ele se parece muito com os outros livros do autor, mas depois há uma grande reviravolta e o final é completamente diferente do esperado. Vale a pena conferir. Depois dá um pulinho aqui pra dizer e gostou ou não. ;-)
ExcluirPode deixar comigo que venho contar a minha experiencia
ExcluirTa aí um livro dele que meu deu vontade de ler na sinopse e agora, com a sua resenha então, acho que vou colocá-lo no topo da pilha!
ResponderExcluirConfesso que me decepcionei quando tentei ler Ponto de Impacto, tanto que joguei ele pro lado, junto com Fortaleza Digital. Ia pegar O Símbolo Perdido, mas também comecei a ler e não me empolgou. Mas pelo visto, Inferno não vai me decepcionar!!!
Ótima resenha, Carlinha!
Acho que até a metade vai te dar uma grande vontade de desistir, pois sei que vc vai achar o livro chato, mas vale a pena ir até o final.
ExcluirÉ uma pena que vc não tenha lido os melhores livros do Dan Brown, O Código Da Vinci e Anjos e Demônios. Mas tudo é questão de gosto hehehehe
Claro que eu li O Código da Vinci e Anjos e Demônios, pirou???
ExcluirPor isso eu não curti os outros! KKKKKKKKKKKK