No ano
passado a Aline me emprestou um livro que ela achou a minha cara, por ser
apaixonada por História e ser fã de romances históricos e fiquei muito
empolgada para ler. Fiquei mais interessada ainda quando soube que nada verdade
trata-se de uma saga composta por quatro livros e que até foi feito um filme
baseado na obra.
Nossa avaliação - 6.0 |
O
livro narra a história de Arn, o segundo filho de um senhor de terras poderoso
e respeitado que após a queda de uma torre é prometido à igreja caso sobreviva
ao acidente. Mas os monges que receberam o menino não são a favor de aceitar no
seu meio um menino que não conhece nada da vida e que lhe foi imposto à vida
monástica por causa de uma promessa feita pelos pais e não por escolha própria.
Assim,
Arn é criado, segundo os mandamentos de Deus, recebendo não apenas a mais
refinada educação como também sendo instruído nas artes das armas como a espada,
o arco e flecha e até na cavalaria. O único problema é que Arn não conhece nada
sobre o mundo fora da proteção dos muros do mosteiro, tornando imperial que o
garoto vivencie um pouco da maldade do mundo para perder a ingenuidade que
ainda carrega da infância.
A
trama tinha tudo para ser empolgante e envolvente, mas, depois de ler mais de
100 páginas, percebi que se tratava de uma narração muito descritiva, com pouquíssimos
diálogos e passagens desinteressantes. A história ficou cansativa, repetitiva e
sem graça.
O
título “A Caminho de Jerusalém” é uma enganação, pois ficamos a espera das
peripécias de Arn durante a viagem para a Terra Santa (o que não acontece),
pois todo o livro se passa na Suécia. Apenas nos final, isso nas duas últimas
páginas é que se menciona uma viagem para eliminar os sarracenos.
O que
foi contato em mais de 400 páginas poderia ser resumido em 150. Isso me faz
imaginar como será os olhos livro e se realmente há necessidade de quatro
volumes. Será que dois livros não daria conta de desenrolar toda a trama?
Fica
aí a pergunta que só poderei responder depois de encarar os outros três
volumes: “O Cavaleiro Templário”, “O Novo Reino” e “O Legado de Arn”.
Mas
confesso que fiquei curiosa em ver o filme sueco Arn – O Cavaleiro Templário (lançado em 2007) que engloba os dois
primeiros livros, e Arn – O Novo Reino
(2008) sobre o terceiro livro.
Para
quem não sabe os livros foram escritos pelo sueco Jan Guillou e são o maior
sucesso no seu país de origem. Aqui no Brasil foram publicados Bertrand Brasil.
Carlinha,
ResponderExcluirespero que os outros sejam melhores... Quanto aos filmes, acho que consigo encarar. kkkk
Oi Carla :)
ResponderExcluirBom um livro de 400 páginas que poderiam ser 150 é bem arriscado, não?
Espero que os próximos volumes valham a pena.
Bjos
Rafa
Blog Melody
http://rafaacarvalho.blogspot.com.br/
Quero muito ver o filme... acho que vai ser um daqueles poucos casos em que a adaptação é melhor que história original.
ResponderExcluirLi os 4, terminei hoje de ler o legado de arn(que nao faz parte da trilogia, é indepedente)Bom a trilogia é muito descritiva sim,no começo achei meio cansativo...porem depois da metade do livro 1, começa a fica interessante, e no final ainda mais...o livro 2 é epico simplesmente.o 3 é emocionante e o 4, independete que conta a historia do neto de Arn,é emocionante tb, porem menos descritiva.
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