segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A caminho da Terra Santa (Carla Cristina Ferreira)



No ano passado a Aline me emprestou um livro que ela achou a minha cara, por ser apaixonada por História e ser fã de romances históricos e fiquei muito empolgada para ler. Fiquei mais interessada ainda quando soube que nada verdade trata-se de uma saga composta por quatro livros e que até foi feito um filme baseado na obra.

Nossa avaliação - 6.0
Falo da saga “As Cruzadas”, começando pelo livro 1: “A Caminho de Jerusalém”. O diferencial desse livro é que se passa na hoje conhecida Suécia e nos transposta para o mundo medieval dos fiordes gelados da costa da península escandinava.

O livro narra a história de Arn, o segundo filho de um senhor de terras poderoso e respeitado que após a queda de uma torre é prometido à igreja caso sobreviva ao acidente. Mas os monges que receberam o menino não são a favor de aceitar no seu meio um menino que não conhece nada da vida e que lhe foi imposto à vida monástica por causa de uma promessa feita pelos pais e não por escolha própria.

Assim, Arn é criado, segundo os mandamentos de Deus, recebendo não apenas a mais refinada educação como também sendo instruído nas artes das armas como a espada, o arco e flecha e até na cavalaria. O único problema é que Arn não conhece nada sobre o mundo fora da proteção dos muros do mosteiro, tornando imperial que o garoto vivencie um pouco da maldade do mundo para perder a ingenuidade que ainda carrega da infância.

A trama tinha tudo para ser empolgante e envolvente, mas, depois de ler mais de 100 páginas, percebi que se tratava de uma narração muito descritiva, com pouquíssimos diálogos e passagens desinteressantes. A história ficou cansativa, repetitiva e sem graça.

O título “A Caminho de Jerusalém” é uma enganação, pois ficamos a espera das peripécias de Arn durante a viagem para a Terra Santa (o que não acontece), pois todo o livro se passa na Suécia. Apenas nos final, isso nas duas últimas páginas é que se menciona uma viagem para eliminar os sarracenos.

O que foi contato em mais de 400 páginas poderia ser resumido em 150. Isso me faz imaginar como será os olhos livro e se realmente há necessidade de quatro volumes. Será que dois livros não daria conta de desenrolar toda a trama?

Fica aí a pergunta que só poderei responder depois de encarar os outros três volumes: “O Cavaleiro Templário”, “O Novo Reino” e “O Legado de Arn”.

Mas confesso que fiquei curiosa em ver o filme sueco Arn – O Cavaleiro Templário (lançado em 2007) que engloba os dois primeiros livros, e Arn – O Novo Reino (2008) sobre o terceiro livro.

Para quem não sabe os livros foram escritos pelo sueco Jan Guillou e são o maior sucesso no seu país de origem. Aqui no Brasil foram publicados Bertrand Brasil.


4 comentários:

  1. Carlinha,
    espero que os outros sejam melhores... Quanto aos filmes, acho que consigo encarar. kkkk

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  2. Oi Carla :)
    Bom um livro de 400 páginas que poderiam ser 150 é bem arriscado, não?
    Espero que os próximos volumes valham a pena.
    Bjos
    Rafa
    Blog Melody
    http://rafaacarvalho.blogspot.com.br/

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  3. Quero muito ver o filme... acho que vai ser um daqueles poucos casos em que a adaptação é melhor que história original.

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  4. Li os 4, terminei hoje de ler o legado de arn(que nao faz parte da trilogia, é indepedente)Bom a trilogia é muito descritiva sim,no começo achei meio cansativo...porem depois da metade do livro 1, começa a fica interessante, e no final ainda mais...o livro 2 é epico simplesmente.o 3 é emocionante e o 4, independete que conta a historia do neto de Arn,é emocionante tb, porem menos descritiva.

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