quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Bilbo Baggins em ação (Carla Cristina Ferreira)



Aproveitando o embalo que novo filme de Peter Jackson será lançado amanhã, O Hobbit – Uma Jornada Inesperada, trago hoje um pequeno post sobre a obra “O Hobbit” de J. R. R. Tolkien.

Nossa avaliação - 7.0
Publicado originalmente em 1937, o livro infanto-juvenil do autor continua sendo consagrado até hoje. Para quem leu “O Senhor dos Anéis” (teremos um post especial no ano que vem, aguardem) acaba estranhado um pouco o estilo de “O Hobbit”, que possui uma leitura muito mais light, voltada mesmo para um público mais jovem.

Aqui conhecemos o jovem Bilbo Baggins (Bilbo Bolseiro na tradução) e em como o mago andarilho Gandalf conseguiu recrutá-lo para fazer parte da companhia dos anões como o ladrão responsável em roubar de volta o tesouro perdido dos anões. Um grande tesouro que é protegido pelo temível dragão Smaug no interior da Montanha Solitária.

Para alcançar seu objetivo, os trezes anões comandados por Thorin e o pequeno hobbit precisarão enfrentar muitos desafios. Bilbo que sempre sonhou em participar de uma grande aventura logo se desespera ao perceber em que arapuca se meteu, principalmente ao sentir saudades de sua casa, em especial de sua despensa.

Durante a viagem, visitamos Elrond em Valfenda, encontrarmos alguns elfos não tão amistosos na floresta Mirkwood, além de  orcs e aranhas gigantes, colocando assim em prova as habilidades de Bilbo que passam a ser reconhecidas pelos seus companheiros.

Os anãos não contribuem muito para o enriquecimento da trama, com exceção de Thorin, obviamente, e até mesmo a participação de Gandalf não é assim tão imperativa, tanto que o mago passa um terço no livro sem dar as caras.

O ponto alto do livro é o tão esperado encontro entre Gollum e Bilbo e em como este conseguiu ludibriar seu rival em um jogo de adivinhação, além de ainda sair carregando O anel, que o permiti ficar invisível.
O livro é tão light que apesar de possuir 304 páginas, parece que ele tem 150, pois a leitura é fácil, rápida e bem enxuta, completamente diferente de “O Senhor dos Anéis” que por ser muuuuito extenso, tornar-se cansativo e com algumas cenas (talvez) desnecessárias para o desenrolar da trama.

Como o livro é pequeno, fico imagina que tipo de adaptação Peter Jackson não deve ter feito para transformar essa história em três filmes... Quem leu sabe que 2h30 seria tempo mais do que suficiente para narrar toda a aventura de Bilbo.

O jeito é conferir no fim de semana a primeira parte desta adaptação. Bom filme e boa leitura!


2 comentários:

  1. Acho que vou ler esse livro. Parece interessante para percebermos a diferença entre o filme e o livro.

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    1. Muito light; acho q vc vai gostar. Qdo quiser está a disposição!!!

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