Dos ossos às cinzas (Carla Cristina Ferreira)

No embalado de dar continuidade às séries, chegou a vez de o segundo volume da saga “Os Instrumentos Mortais” de Cassandra Clare. No primeiro livro, “Cidade de Ossos”, descobrimos que o mundo que conhecemos não é exatamente como pensamos, pois afinal seres do submundo como lobisomens, fadas, bruxos e vampiros existem. Isso sem contar os demônios. E como é preciso ter um equilíbrio, alguém tem que se responsabilizar para ficar de olho nessas criaturas, e aí entram os Caçadores de Sombras.

Nossa avaliação - 7.0

Nesse ponto a vida de Clary sofre uma grande reviravolta ao descobrir que sua família é composta de caçadores das sombras, que seu pai (supostamente morto) está vivo, que tem um irmão e que o carinha por quem se apaixonou é na verdade um parente próximo.

Dando continuidade a trama (que para mim mistura Supernatural com Harry Potter), em “Cidades das Cinzas” encontramos Clary, Simon e Jace tentando lidar da melhor maneira possível com a revelação feita por Valentim (o grande vilão da história), que também é pai de Clary.

O problema é que a Clave (a organização dos caçadores) não acredita que Jace não soubesse da farsa sobre a morte de Valentim e que na verdade estaria espionando para o pai.

Entre as discussões em tentar provar que Jace está dizendo a verdade, seres do submundo são assassinados e descobre-se que Valentim é o responsável, pois está tramando mais uma etapa do seu plano para criar um exército capaz de derrotar a Clave, utilizando os dois dos instrumentos mortais que já possui: o Cálice Mortal e Espada da Alma.

Mas o que importa mesmo na história é o conflito de Clary ao descobrir que não pode se entregar ao seu amor como gostaria, que é muito difícil lidar com Jace como seu irmão e que para piorar tudo de vez, Simon, que acaba de se declarar seu namorado, é transformado em vampiro.

Isso tudo sem contar a revelação de que Valentim fez algo com seus filhos, algo que os transformou em algo diferente, algo com seu sangue. Mas apesar de tudo, ainda parece haver esperança, mas para saber o resultando final, só lendo o último volume “Cidade de Vidro”. Muito em breve, aqui!

Obs.: Achei legal a referência ao Lestat como vampiros astro do rock... fiquei nostálgica, acho que vou encarar "O Vampiro Lestat".