sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O Chefão de Mario Puzo (Carla Cristina Ferreira)



Lembram que eu comentei no post sobre “Spartacus” que minha madrinha havia me dado de presente uma coleção de livros antigos? Pois é, basicamente trata-se só de clássicos da literatura como “Bel-Ami”, “Lolita”, “O Grande Gatsby” e também “O Poderoso Chefão”, de Mario Puzo, entre outros.

Nossa Avaliação - 9.0
Hoje é a vez do Chefão, ou Padrinho, fazer as honras. O livro, publicado originalmente em 1969, é como todos sabem sobre uma família de mafiosos, originaria da Sicília que imigra para os Estados Unidos. Don Vito Corleone, também conhecido como Padrinho, é o mandachuva e responsável pela ascensão da família nos ‘negócios’. E apesar de administrar o seu ‘império’ com mão de ferro e ser temido por todos, também é um benevolente padrinho que está sempre disposto a ajudar seus afilhados, seja com dinheiro ou vingança.

O poder de Don Corleone vem do seu prestígio e do respeito (e em alguns casos da amizade) que ele impõe àqueles que ajuda, e em troca, em algum momento ele pode pedir que o favor seja retribuído. Mas os tempos estão mudando e com isso o rumo dos negócios também; para não ser passado para trás o chefão precisará reunir os seus homens de maior confiança para enfrentar seus inimigos.

Para quem viu o filme homônimo de 1972, dirigido por Francis Ford Coppola com Marlon Brando e Al Pacino no elenco, teve uma boa ideia do que o livro aborda, com exceção de alguns pequenos cortes que não atrapalharam o desenvolvimento da história. Um dos cortes foi sobre a infância e a vida de Vito Andolini ao chegar à América; em como acontece a mudança de seu sobrenome e em como recebe a alcunha de padrinho. Todos capítulos que foram mais tarde aproveitados no segundo filme da trilogia.

Os capítulos aqui não seguem uma ordem cronológica indo e vindo, além de foca em personagens secundários como os ‘colaboradores’ Johnny Fontane e Lucy Mancini. Também há algumas diferenças referentes ao período que Michael passa na Sicília: onde se apaixona, se casa e enviúva, mas para perceber esses cortes é preciso encarar a leitura desse grande clássico.

Apesar das 466 páginas (algumas edições possuem 438 e outras 484 páginas) a leitura flui muito fácil, mesmo alguns capítulos sendo um pouco longos. É importante frisar que o livro possui uma linguagem pesada que reflete as cenas fortes do filme.

Depois é só encarar as três horas de filme com um balde de pipoca e refri! Boa diversão!


Um comentário:

  1. Pena que nunca é possível fazer um filme 100% original ao livro, mas de qualquer forma os dois são ótimos !!!

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