sábado, 5 de maio de 2012

"A Farsa", um livro que tinha tudo para dar certo (Carla Cristina Ferreira)



Renata e eu estamos sempre procurando novidades e há pouco tempo a nossa seguidora Aline Basílio me emprestou um livro que tinha tudo para ser maravilhoso, algo ao estilo ao “Código Da Vinci”, mas sem a parte histórica.
  
Nossa Avaliação - 4.0
“A Farsa” de Christopher Reich foi lançado em 2009 pela antiga editora Sextante, agora Arqueiro, e conta a história de Jonathan e Emma Ransom que ao escalarem uma montanha na Suíça são surpreendidos pelo mal tempo e por uma avalanche eminente. Na tentativa de descer o percurso o quanto antes, Emma sofre um acidente e Jonathan desce a montanha em busca de ajuda; ao retornar, entretanto, descobre o corpo de Emma em uma greta.

Arrasado com a morte da mulher, Jonathan põe de lado as suas suspeitas que tinha de traição até receber um envelope endereçado à Emma contendo tickets para retirada de bagagens em uma estação de trem. Curioso, retira as malas, mas é surpreendido por dois homens que tentam roubá-las e na tentativa de impedi-los mata um e fere gravemente o outro, só então descobrindo que eram policiais.

Buscando uma explicação para o que aconteceu, Jonathan vasculha as malas e descobre além de uma fortuna em dinheiro, documentos e a aliança de uma mulher chamada Eva Kruger. Só que a mulher elegante e sensual na foto da carteira de motorista é Emma, aumentando as suspeitas de Jonathan quanto à traição da esposa.

A situação piora ainda mais quando ele resolve seguir a pista de quem enviou as malas para Emma e se envolve em uma trama de assassinato, conspiração e atentado terrorista.

Até aqui tudo muito bem, tudo muito bom; e confesso que quando li a sinopse me empolguei bastante, mas, tirando os capítulos que narram os passos de Jonathan, a história toda é uma confusão, pulando de conspirador a conspirador, muitas vezes narrando fatos irrelevantes e obscuros. Fica difícil saber quem é o mocinho, quem é o bandido, e a quantidade de personagens e situações que não se encaixam na relevância da trama, acabam desestimulando a leitura. Isso sem contar o final óbvio.

Apesar de ter acho o livro confuso e ter penando para terminá-lo, acredito que daria um ótimo filme, caso fosse bem roteirizado.
Se alguém se interessou ou se já leu e gostou, fique sabendo que existe uma
continuação com “A Traição” (2009) e “A Vingança” (2011), ambos publicados pela Arqueiro.

No geral o livro é bem escrito e sem erros, mas o que chama mais atenção mesmo é o colorido das capas, que acaba instigando o leitor a dar uma chance aos livros.



PS: Renata pediu pra avisar que leu as 30 primeiras páginas e resolveu abandonar o livro.

2 comentários:

  1. Caramba.A história parece super interessante. Mas se vocês que são leitoras assíduas não gostaram...

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  2. 4.0??? Vc é muito boazinha, amiga. Eu daria nota 2.0 para as primeiras 30 páginas.
    Sério, gente, uma amiga me recomendou esse autor e James Patterson! Quase a matei, né? Era piada?

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