Olá, amigos.
Tudo bem com vocês?
Começar essa resenha, foi bem difícil. Tenho certeza que muitos fãs da Julia Quinn vão querer me bater, mas algumas coisas precisam serem ditas.
Pra começo de conversa (posso até vir a me arrepender do que estou dizendo, pagar pela língua ou mudar de ideia mas...) JULIA QUINN NÃO É TUDO ISSO!
Bom, vamos a resenha.
Nossa avaliação: 4.0 |
Sendo o primeiro romance da duologia Irmãs Lyndon, o livro "Mais Lindo que a Lua" chegou ao Brasil em 2018, lançado pela Editora Arqueiro. A sinopse nos promete um romance de época sobre um casal que, devido a um mal entendido, foi separado por anos. Claro, né, por ser Julia Quinn e pela capa linda, já desperta o interesse na leitura.
Se antes mesmo de começar a resenha já deixei alguns sinais de que não gostei do livro, agora vou dizer um ponto positivo que muito me encantou: Julia Quinn escreve uma carta aos leitores logo no inicio do livro, antes sequer da história começar. ACHEI BEM FOFO ISSO! Nesta carta, ela explica o que lhe motivou a escrever um livro com esta temática e seus anseios de que o livro nos toque de alguma forma. E por mais impressionante que seja, Julia Quinn confessa que não acredita em amor à primeira vista, pois bem, eu também não. Mas voltemos à história do livro!
Robert avista Victoria na beira do lago e antes mesmo de ouvir sua voz ou de se aproximar para ver a garota de perto já decide que vai se casar com ela e já chega IMPONDO isso. Mas como assim? É isso mesmo que vocês acabaram de ler. Depois de muita conversa vai, conversa vem, encontrinhos as escondidas com a ajuda de Ellie, irmã mais nova de Victoria, passam-se poucas semanas e a mocinha acaba se apaixonando e decide que ele tem razão e aceita a imposição do casamento. Mas espera que o que já é ruim, fica pior.
Robert é conde, herdeiro de uma grande herança e vive na alta sociedade, mas Victoria é a simples filha de um vigário, portanto os pais de Robert são contra o relacionamento, já que acreditam que Victoria só está interessada na herança dele, e o pai de Victoria também, porque acredita que o rapaz quer apenas se divertir com sua filha. Confesso que até entendo a maneira de pensar dos pais, eu até que concordei. Mas, enfim, certo dia os noivinhos resolvem fugir e, obviamente, tudo dá errado. Calma, isso não é spoiler.
Anos se passam e eles se reencontram. Só que as feridas causadas naquela época de adolescência ainda não cicatrizaram. Victoria agora é preceptora de um garotinho insuportável e odeia seu trabalho; Robert é um homem amargurado e decidido a se vingar de seu ex-amor. E os dois passam a vivem em pau de guerra e como será que esta história vai acabar?
Como eu disse antes, foi meu primeiro contato com a autora e não achei a Rainha dos Romances de Época lá essas coisas. A leitura foi bem rápida (graças a Deus), mas não me conquistou. Tem o romantismo, dá pra dar altas gargalhadas em algumas parte porem o mocinho é absurdamente INSUPORTÁVEL. Ele é autoritário, persuasivo, possessivo, arrogante, ignorante, abusivo, machista, infantil, não aprendeu a ouvir não, mimado, só serve o que ele quer, não aceita opiniões de ninguém, acredito que por ser filho único, mas, pelo amor de Deus, nada justifica tanto egocentrismo.
Victoria é Victoria, uma garota doce, solícita em ajudar o próximo, amei-a ainda mais por ela impor sua autonomia, sua independência, por levantar a cabeça e ir em busca de sua felicidade, de procurar saber o que ela ama. Deu até vontade de abraçá-la em alguns momentos, mas ela também teve atitudes que me irritaram!
Enfim, a verdade é que o casal não me conquistou, e nem sei se deveria chamá-los de casal, porque sinceramente o que li aqui não foi em nenhum momento demonstração de amor.
O livro tem continuação e a resenha sairá na próxima quinzena, já adianto que valeu a pena insistir na série.
Por favor, quem já leu ou vai ler o livro, venha me dar sua opinião.
Preciso MUITOOO conversar sobre ele.
Até a próxima.
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