quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Novas experiências nos fazem esquecer o primeiro amor? (Lucyclenia)

Aquela voz fez com que eu sentisse exatamente o que não queria. Saudade. E saudade, eu descobri, não tem nada de romântico, como os poetas costumam descrever. Saudade é ruim, dói, sufoca, faz com que nada tenha graça e que a gente fique pensando na pessoa que provocou o tempo todo.
Quem leu minha resenha do Fazendo Meu Filme 1 sabe o quanto eu amei o livro. Devo confessar que a cada livro que leio da Paula Pimenta fico ainda mais apaixonada. Ao terminar este segundo livro que vou resenhar hoje, fiquei a me questionar: por que demorei tanto para ler esses livros? São tão legais que este segundo livro consegui terminar em dois dias! É inacreditável até para mim. Bom, mas vamos à resenha, certo?
    
ATENÇÃO, ESTA RESENHA CONTÉM SPOILERS DE FAZENDO MEU FILME 1

Nossa avaliação: 100
Este livro começa exatamente onde o anterior terminou. Após finalmente ter se acertado com o Leo, Fani viaja para a Inglaterra. Ambos prometeram um ao outro que esperariam a volta dela para finalmente ficarem juntos. 

Sua família inglesa não poderia ter sido melhor, ele a adotaram como uma verdadeira filha, só que nem tudo são flores, né? Assim que chegou suas malas foram extraviadas e, em meio a tanta confusão e desentendimento, Fani conhece Christian, um brasileiro que já mora há alguns anos e que fica encantado com ela. 

Como água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, depois de tanta insistência, ela resolve lhe dar uma chance. Mas e Leo? Será que esse Christian conseguirá mesmo fisgar o coração de Fani? Em meio a tantos questionamentos surgem duas novas amizades: Tracy (sua irmã inglesa) e Ana Elisa, brasileira que também mora fora.
O verdadeiro amor é aquele capaz de tocar seu coração mesmo do outro lado do mundo.
Fiquei dividida entre Fani ficar mesmo na Inglaterra ou voltar para o Brasil, mas no decorrer da história comecei a perceber que ela fez a escolha certa, afinal de contas o verdadeiro amor é paciente, ele tudo espera, e forte, portanto deve resistir à distância. Também me apaixonei pelo Christian. E agora Leo ou Christian?

Escrito em primeira pessoa, o livro é voltado para o público infanto-juvenil mas recomento para todas as faixas etárias. A autora escreve seus enredos de uma forma que faz com que você se sinta mais um personagem.

No início de cada capítulo ainda são utilizados citações de filme, cartinhas, emails, letras de músicas, mensagens do Messenger e bilhetinhos trocados em sala de aula, e eles dão um toque especial. O final é surpreendente, tenho plena certeza de que você vai querer correr pra ler o terceiro assim que terminar este.

Super recomendo.

Até a próxima.

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