Nossa avaliação - 7.5 |
Um pouco atrasada
eu sei, me perdoem, mas só agora consegui ler o autor do mês de setembro, David Baldacci.
Eu deveria ter resenhado “O Poder Absoluto”, publicado pela Arqueiro. Este
livro não faz parte de nenhuma série e foi por isso que o escolhi para ler,
pois sempre pensei em ver qual é a dele... Vai que gosto do estilo, da trama...
E não é que gostei!
A trama traz o
ladrão veterano Luther Whitney que após cometer assalto perfeito a uma das mais
ricas mansões da Virgínia (bem pertinho de Washington e da Casa Branca) acaba
se transformando na testemunha ocular de um crime. O que a princípio parece ser
apenas mais um encontro extraconjugal entre a dona da casa e seu amante
transforma-se em um brutal assassinato. O pior de tudo é saber que o
responsável por este crime é nada mais nada menos que o presidente dos Estados
Unidos.
O problema em se
ter tanto poder é saber até que ponto pode-se utilizá-lo, principalmente se for
em benefício próprio. Aqui Alan Richmond, o presidente, usa e abusa não apenas
dos agentes do Serviço Secreto como de sua chefe de gabinete, Gloria Russell
(que venhamos e convenhamos não é nenhuma santa).
A coisa sai dos
trilhos quando Gloria esquece na cena do crime um objeto que possui não apenas
o sangue da vítima e suas digitais quanto do presidente. Seu objetivo era
guardar este objeto como carta na manga para futuramente chantagear Alan, mas o
tiro sai pela culatra. A partir daí começa a brincadeira de gato e rato entre
Luther e Gloria.
Em contra
partida, encontramos o detetive Seth Frank, responsável por capturar o
assassino, que se depara com um grande problema: seja lá quem cometeu tal
crime, fez a limpa na cena do crime, inclusive extraindo uma bala da parede,
deixando Seth sem pistas sobre o assassino. Também conhecemos Kate Whitney (filha
de Luther) e Jack Graham que inevitavelmente acabam se envolvendo nesta trama
eletrizante.
Enquanto personagens
secundários viram principais e vice-versa, vamos, a cada página, acompanhando
os passos de cada um deles esperando sempre uma reviravolta, um momento de
revelação e sempre quando pensamos que algo de bom vai acontecer, temos uma
surpresa. O livro é envolvente e consegue prender a atenção até o final. O
único ponto a desejar é o epílogo que não tem o mesmo ritmo do resto do livro;
é como se o desfecho se arrastasse em si mesmo. Algumas resoluções dadas para
solucionar toda a questão também me pareceram forçadas, mas no final a coisa
até que se fecha. No mais, um bom thriller de ação. Leria outro livro do autor
sem problemas; inclusive “Toda a Verdade” (que a Aline já resenhou aqui)
já está na minha lista!
Eu tb quero ler Toda a Verdade e Livrai-nos do Mal (os livros de Shaw). Esse livro eu li e achei muito marromenos... o melhor livro do Baldacci que já li até hoje foi o romance Um Certo Verão!
ResponderExcluirBjs
Eu tenho o "Toda verdade'" e quero muito ler. Com relação a esse, meio que me pareceu um pouco com James Patterson, e eu não sou muito fã não, mas vou ler esse. Adorei a resenha. Bjoks.
ResponderExcluir