quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Até aonde vai o poder? (Carla Cristina Ferreira)



Nossa avaliação - 7.5
Um pouco atrasada eu sei, me perdoem, mas só agora consegui ler o autor do mês de setembro, David Baldacci. Eu deveria ter resenhado “O Poder Absoluto”, publicado pela Arqueiro. Este livro não faz parte de nenhuma série e foi por isso que o escolhi para ler, pois sempre pensei em ver qual é a dele... Vai que gosto do estilo, da trama... E não é que gostei!

A trama traz o ladrão veterano Luther Whitney que após cometer assalto perfeito a uma das mais ricas mansões da Virgínia (bem pertinho de Washington e da Casa Branca) acaba se transformando na testemunha ocular de um crime. O que a princípio parece ser apenas mais um encontro extraconjugal entre a dona da casa e seu amante transforma-se em um brutal assassinato. O pior de tudo é saber que o responsável por este crime é nada mais nada menos que o presidente dos Estados Unidos.

O problema em se ter tanto poder é saber até que ponto pode-se utilizá-lo, principalmente se for em benefício próprio. Aqui Alan Richmond, o presidente, usa e abusa não apenas dos agentes do Serviço Secreto como de sua chefe de gabinete, Gloria Russell (que venhamos e convenhamos não é nenhuma santa).

A coisa sai dos trilhos quando Gloria esquece na cena do crime um objeto que possui não apenas o sangue da vítima e suas digitais quanto do presidente. Seu objetivo era guardar este objeto como carta na manga para futuramente chantagear Alan, mas o tiro sai pela culatra. A partir daí começa a brincadeira de gato e rato entre Luther e Gloria.

Em contra partida, encontramos o detetive Seth Frank, responsável por capturar o assassino, que se depara com um grande problema: seja lá quem cometeu tal crime, fez a limpa na cena do crime, inclusive extraindo uma bala da parede, deixando Seth sem pistas sobre o assassino. Também conhecemos Kate Whitney (filha de Luther) e Jack Graham que inevitavelmente acabam se envolvendo nesta trama eletrizante.


Enquanto personagens secundários viram principais e vice-versa, vamos, a cada página, acompanhando os passos de cada um deles esperando sempre uma reviravolta, um momento de revelação e sempre quando pensamos que algo de bom vai acontecer, temos uma surpresa. O livro é envolvente e consegue prender a atenção até o final. O único ponto a desejar é o epílogo que não tem o mesmo ritmo do resto do livro; é como se o desfecho se arrastasse em si mesmo. Algumas resoluções dadas para solucionar toda a questão também me pareceram forçadas, mas no final a coisa até que se fecha. No mais, um bom thriller de ação. Leria outro livro do autor sem problemas; inclusive “Toda a Verdade” (que a Aline já resenhou aqui) já está na minha lista!


2 comentários:

  1. Eu tb quero ler Toda a Verdade e Livrai-nos do Mal (os livros de Shaw). Esse livro eu li e achei muito marromenos... o melhor livro do Baldacci que já li até hoje foi o romance Um Certo Verão!

    Bjs

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  2. Eu tenho o "Toda verdade'" e quero muito ler. Com relação a esse, meio que me pareceu um pouco com James Patterson, e eu não sou muito fã não, mas vou ler esse. Adorei a resenha. Bjoks.

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