Nossa avaliação - 8.0 |
Não paro de
repetir isso aqui, mas para quem não sabe, sou DOIDA por mitologia grega e os
livros do Rick Riordan são tudo o que eu sempre sonhei: ver os deuses gregos (até
que eles poderiam ter um pouco mais de destaque) vivendo entre nós, meros
mortais, em pleno século XXI.
Para aqueles que
ainda não leram os livros anteriores da saga Os Heróis do Olimpo (confira a
resenha de “O Herói Perdido” e “O Filho de Netuno” aqui),
aconselho que não siga adiante, principalmente se você ainda não leu “A
Marca de Atena”, pois em “A Casa de Hades” encontramos os nossos heróis
gregos e romanos logo após os acontecimentos, digamos, funestos de “A Marca de
Atena”.
Como diz o nome,
este livro gira em torno da casa de Hades, o deus do mundo inferior, local onde
os mortos descansam e é para lá que Leo, Piper, Frank, Hazel, Nico e Jason
rumam. Seu objetivo? Fechar definitivamente as Portas da Morte e assim impedir que
os monstros fiéis à Gaia – a mãe terra, mãe de todos os monstros – continuem renascendo
mesmo após serem derrotados e mandados para o Tártaro pelos semideuses. E, mais
importante ainda, reencontrar Percy e Annabeth que estão a caminho das Portas,
mas percorrendo o caminho mais árduo para chegar até lá...
O problema é que
a tripulação do Argo II está abatida, quase se despedaçando, depois que os
líderes natos, Percy e Annabeth, caíram no Tártaro. Agora cada um tenta provar
seu valor; mostrar que é capaz de enfrentar os desafios que estão por vir por
conta própria, pois é hora de deixar os receios de lado, de confiar mais em si
mesmo e não depender tanto dos outros nos momentos difíceis.
Na superfície,
nossos amigos precisam chegar à Grécia, mas para isso terão que lidar com as personalidades
instáveis dos deuses (ora gregos, ora romanos), com segredos e revelações
íntimas e com algumas novas habilidades. Já no mundo inferior, Percy e Annabeth
terão que lidar com a fome e a sede, com maldições e sofrimento, e com alianças
incertas. Caçados por vários inimigos (novos e antigos), o casal de semideuses
só tem uma chance de sobreviver: chegar às Portas da Morte e fechá-las pelo
lado de dentro. Mas como atravessar o Tártaro sozinhos e sem serem notados?
Posso dizer que
o livro é muito bom e os fãs dessa turminha de semideuses não ficarão
decepcionados; Rick Riordan não perdeu a mão (graças a Deus!), mas em
compensação o livro possui vários erros de concordância, principalmente verbal,
e problemas de estruturas que não fazem sentindo. Como em “DESTRUAM-NOS!”, mas
o NOS se refere à Percy e Annabeth, então porque o interlocutor está mandando
destruir também a si mesmo?
Como o livro foi
lançado simultaneamente nos EUA e no Brasil, depois da tradução, o copidesque e o revisor da Intrínseca, responsável pela publicação aqui, passaram batidos por um monte de erros; a pressa e a
pressão foram tantas para o livro ficar pronto, para sair juntinho com a versão
original, que o trabalho acabou mal feito. Uma pena...
Mas tirando esse
pequeno GRANDE detalhe, vale a pena conferir mais esta aventura de Percy
Jackson e sua turma. Agora é aguardar o final desta aventura no próximo livro,
ainda sem título definido. A previsão de lançamento nos EUA é outubro de
2014. Quem sabe a Intrínseca não publica simultaneamente? Mas capricha aí na
revisão, viu? ;-)
Ainda não li. A saga anterior sim, li e amei. Como você adoro mitologia grega. Espero ler esta próxima saga ainda este ano.
ResponderExcluirBeijos Roberta.
Oi Roberta. Se vc gostou da outra série, pode ter certeza q vc vai amar essa tb. Impossível um fã de mitologia não se apaixonar.
ExcluirDepois nos diz o q achou.
Bjins