Bernard Cornwell
é um dos autores cativos aqui do blog; de tempos em tempos sempre vai pintar uma
resenha sobre algum de seus livros (que são muitos e nem todos foram traduzidos
ainda para o português). Hoje é a vez de “Azincourt”, publicado pela Record, um romance histórico que
fala sobre uma das muitas batalhas que foram travadas na famosa Guerra dos Cem
Anos, a Batalha de Azincourt.
Nossa avaliação - 5.0 |
Aqui nosso
protagonista é Nicholas Hook um jovem que após atacar um padre é considerado
fora da lei em seu país e que acaba fugindo para Borgonha aonde acaba se
metendo em mais confusão ao defender uma francesa que está preste a ser
estuprada e que obviamente se tornará sua amante, fórmula mais que conhecida do
autor. O diferencial desse livro é que quase todas as decisões de Nick são
tomadas pelo intermédio dos santos gêmeos que o avisa dos perigos que estão por
vir. Provavelmente um dos livros com mais influência religiosa do autor.
O livro não é
ruim, pelo contrário, mas após ler vários livros de Cornwell, principalmente
para quem já leu a trilogia “A Busca do Graal”, vai encontrar muitas similaridades.
Uma delas, por exemplo é o sobrenome dos protagonistas: será que existe alguma relação
entre Nick e Thomas de Hookton (protagonista de “O Arqueiro”)? A semelhança
entre ambos é tão grande que Thomas é até mencionado no livro por ter se
tornado um famoso arqueiro na Batalha de Crécy.
Este é o problema
de “Azincourt”: parecido demais com outro livro do autor com a mesma temática, com
o mesmo pano de fundo histórico, inclusive as mesmas desvantagens são enfrentadas
pelo exército inglês em ambas as batalhas. Se eu tivesse lido este livro
primeiro provavelmente ele ganharia nota 7.5, mas como ele não me surpreendeu
em nada, acabei dando nota 5.0 e apenas por esta razão, pois o todo o
embasamento histórico e a pesquisa necessária para detalhar uma batalha de
tamanha importância está presente em cada linha escrita pelo autor.
Espero apenas
que o último lançamento, “1356”, tenha algum diferencial, pois o autor traz de
volta Thomas Hookton em mais uma batalha contra o exército francês. O jeito é conferir
o resultado...
Pelo menos a capa é interessantes... KKKK
ResponderExcluirEu adoro Bernard Cornwell, mas ainda não li esse livro especificamente, eu gosto desse autor principalmente pela extrema capacidade que tem de escrever uma boa batalha, poucos autores conseguem fazer isso, em relação a romances medievais ou históricos. Ele tem muita coisa escrita e é uma pena saber dessa repetição, mas ainda assim quando der quero ler!
ResponderExcluirbjos
Melissa