Um ano depois do lançamento de “O Filho de Netuno”,
chega às livrarias o terceiro volume da série “Os Heróis do Olimpo” de Rick
Riordan publicados aqui pela Intrínseca.
Nesta nova aventura, intitulada “A Marca de Atena”,
finalmente nossos heróis, gregos e romanos, se reúnem para combater Gaia – a mãe
terra – que está despertando de seu longo sono para dar um fim aos deuses.
Nossa avaliação - 9.0 |
A chegada dos gregos no navio de guerra flutuante
Argo II ao acampamento romano não ajuda muito a dissipar as suspeitas de que os
gregos resolveram atacar, mesmo com Jason abordo vestindo a camisa roxa de seu
acampamento.
O reencontro de Percy e Annabeth, depois de 8
meses separados, é marcado pela ação inesperada (ou não) da filha de Atena e da
declaração de seu amor pelo Cabeça de Alga. Mas apesar do aparente clima de
festividade, é claro que alguma confusão tinha que acontecer.
Perseguidos por todos os lados, o grupo de sete
semideuses (Leo, Hazel, Piper, Frank, Annabeth, Jason e Percy) precisará a
qualquer custo cumprir mais uma profecia com o plus adicional de que a deusa da
sabedoria e da guerra exige que Annabeth vingue-a! Para isso ela precisará
seguir a marca da Atena, enfrentar seu maior medo e fazer um grande sacrifício.
Enquanto Annabeth tenta cumprir a missão dada por
sua mãe, o resto do grupo precisa resgatar Nico di Angelo das garras de Gaia
que, como nos outros livros, faz uso dos gigantes; dessa vez Ephialtes e Otis
(seus filhos meio descerebrados) e de ‘espíritos’ (chamados eidolons),
que podem possuir e manipular qualquer pessoa.
Riordan como sempre dá vida às divindades de
forma a nos transportar para um mundo esquecido, mas ainda assim rico, nos
ensinando um pouco mais sobre os primórdios da civilização ocidental;
recontando mitos que explicam a origem do mundo, o conceito de realidade,
justiça, certo e errado. Isso sem deixar o bom humor de lado, pois é impossível
não se divertir com as peripécias dessa turma.
Também é legal perceber que apesar de ser um livro
onde os personagens já estão em plena adolescência, ainda existe uma certa
pureza e inocência em seu comportamento, mas não chega a ser nada forçado como
nos livros de Stephenie Meyer (mesmo sendo o público supostamente de uma faixa
etária diferente).
Particularmente, tenho minhas cenas favoritas,
como o reencontro de Percy e Annabeth, o combate ilustrado na capa do livro e,
acima de tudo, o grand finale, pois
dessa vez fiquei simplesmente de queixo caído.
Pena que não posso dar maiores detalhes, mas
basta dizer que o próximo livro “A Casa de Hades” será, provavelmente, o melhor
de todos. Uma pena que o lançamento da versão em inglês é apenas em outubro;
isso significa que só teremos a tradução em maio de 2014. Snif snif snif...
Mas até lá, vamos embarcar em mais uma aventura
no Argo II, semideuses?
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