Nossa avaliação - 6.0 |
Só
que neste romance Manfredi não consegue envolver da mesma forma que seu
antecessor. Aqui encontramos uma história realista e por isso muito presa na mesmice,
sem muitas elaborações. O livro narra a história de como o exército de dez mil
mercenários gregos, mas especificamente espartanos descendentes de Leônidas e
dos 300 de Esparta, que foram contratados, sem saber, por Ciro para destronar seu
irmão, o Grande Rei do império persa.
Basicamente
o livro narra as desventuras deste exército que por mais invencível e temido
que fosse, acabou sendo derrotado pelos persas ao ter o seu líder assassinado.
O problema é que os gregos, em especial os espartanos, haviam no passado feito
uma aliança com o Grande Rei e agora se tornaram um estorvo tanto para os
persas quanto para a própria Esparta. Assim, às 313 páginas focam em todos os percalços
que enfrentaram para voltarem para casa.
O
único fato interessante é que a história é narrada por uma mulher, Abira, que
após a passagem deste magnífico exército pela sua aldeia, conheceu Xenofonte e
com ele partiu para conhecer o amor e também os horrores da guerra.
Em
alguns momentos Xenofonte nos brinda com pequenos trechos dos mitos gregos para
esclarecer um fato à Abira, mas fora isso toda a história não passa de uma batalha
aqui, uma dificuldade ali, uma superação e o ciclo recomeça.
Mesmo
o livro sendo baseado em um dos relatos históricos mais importantes da época,
escrito pelo próprio Xenofonte, eu espera mais, espera um pouquinho mais de
ficção par deixar a história um pouco mais interessante. A ficção fica por
conta do envolvimento de Abira com Xenofonte e de suas suspeitas quanto a
tantas infelizes coincidências estarem atrapalhando o avanço do exército.
No
geral, um livro para aqueles que realmente são apaixonados por História e
querem que as lacunas sejam preenchidas por um pouquinho de ficção.
Realmente, vc adora esse tipo de livros. Acho que não é meu preferido.
ResponderExcluirMas adoro ler os posts sobre eles.