O nosso blog não traz apenas os mais
recentes lançamentos como também traz a tona livros desconhecidos ou que já
foram sucesso alguns anos atrás. Hoje é a vez de falarmos sobre uma aventura
com dragões que já foi sucesso, seguindo uma linha meio “O Senhor dos Anéis” nos
leva ao mundo de elfos, anões e espectros em “Eragon”, que abre o Ciclo da
Herança de Christopher Paolini.
Nossa avaliação - 6.0 |
Sabendo dos rumores da tal pedra,
Galbatorix manda os ra’zac (estranhas criaturas que o serve) atrás do rapaz,
mas quem acaba sofrendo as consequências desse encontro é seu tio. Buscando
vingança, Eragon parte juntamente com Brom, o contador de história da aldeia,
que o ensinará não apenas a lutar, mas a fazer magia e é aí que a aventura
começa.
O livro é bonzinho e prende a atenção
até a metade quando a coisa fica muito repetitiva e descritiva demais. Parece
que depois que Eragon encontra Murtagh a trama perde o ritmo; o melhor exemplo
é dispor de mais de um capítulo para descrever a cidade dos anões. Algumas
passagens e até capítulos são completamente desnecessários para desenvolver a
história e, é claro que muitas perguntas ficam sem respostas para serem
respondidas nos outros três volumes: “Eldest”, “Brisingr” e “Herança”.
“Eragon” fez tanto sucesso que em 2006
a Fox levou a história para as telinhas trazendo atores de peso como Jeremy
Irons (Brom), John Malkovich (Galbatorix) e Rachel Weisz (Saphira), mas o filme
foi um tremendo fiasco. Para começar a adaptação foi péssima, criaram outro Eragon
completamente inconsequente, volúvel e irresponsável, capaz de sacrificar até
mesmo seu dragão.
O filme também pecou ao dar um foco
muito maior à Saphira, talvez por se tratar de Rachel Weisz, deixando Eragon
(um ator desconhecido) em terceiro plano, pois até Jeremy Irons teve um
destaque maior. Por falar em destaque, a participação de Malkovich foi quase
figuração. O filme foi decepcionante, mas o livro merece uma chance, pessoal.
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